LEITE, AMIGO OU INIMIGO ?

O leite materno é de vital importância para uma vida saudável de todos os mamíferos.

Fonte energética e principal responsável pelo aprimoramento do nosso sistema imunológico, considerado como a nossa principal “́́vacina” natural contra inúmeros organismos geradores de doenças.

Mas, depois do aleitamento materno, é o leite um grande vilão para o nosso estômago e células do sistema nervoso. Estudos atribuem ao leite o enrijecimento precoce das células cerebrais, podendo inclusive, serem responsáveis por casos de perda da memória e Alzheimer.

O leite foi receitado no passado como grande aliado no tratamento das úlceras gástricas e nas gastrites.

Hoje, a gastroenterologia moderna preconiza a restrição ao leite, por ser este alimento responsável pelo aumento da acidez gástrica que poderá resultar em gastrite e na úlcera gástrica ou duodenal, além da intolerância à lactose.

Outras doenças podem estar relacionadas ao uso do leite e seus derivados como, por exemplo: obesidade, algumas neoplasias, diabetes, hipertensão e arterosclerose.

A proteína do leite, a caseína, está entre os maiores alérgenos conhecidos. A digestão da lactose é feita por uma enzima intestinal; a lactase. Alguns indivíduos nascem com deficiência na produção desta enzima na mucosa intestinal ou até não dispõem do sistema que a produz e, com o passar dos anos, a produção é reduzida.

Indivíduos com intolerância à lactose têm dificuldade para digerir o leite e, caso façam uso, terão cólicas, gases, diarréia, distensão abdominal, mal estar e outros. No Brasil, estima-se que haja 58 milhões de pessoas que são intolerantes à lactose

Muitos destes casos são erroneamente diagnosticados e tratados como gastrite, o que resulta em mais problemas e gastos desnecessários.

Devido à sua alta concentração de cálcio, o leite é recomendado por ortopedistas , ginecologistas e nutricionistas na prevenção da osteoporose.

Mas temos excelentes fontes de cálcio no reino vegetal, como por exemplo: couve, brócolis e outros.

Finalizando: façam como os outros mamíferos: só tomem leite no período da amamentação...

Eduardo Leite

eduardoleite1949@gmail.com

GASTRITE ? RELATO DE UM CASO

*Nota: Este caso clínico , retrata uma paciente tratada como portadora de
gastrite e que na realidade tem uma dispepsia funcional de causa
psicossomática.Muito comum no nosso meio e,responsável, por muitos insucessos no tratamento "das gastrites".

Doutor tenho gastrite há mais de 25 anos, tem desconforto no estômago, durmo mal, já fiz três endoscopias, disseram, que era gastrite.

Tive 10 filhos, três morreram antes de completar sete dias (provável tétano neonatal), dois, depois de um ano (provável gastrenterite).

Uma filha com três filhos ficou viúva aos 24 anos, depois de três anos, morreu devido a complicações de um aborto provocado por curiosa.

Com sacrifício criei estes três netos e mais os filhos que me sobraram, tenho um marido muito bom, somos muito pobres, mas, nada nos falta e damos graças a Deus.

Este é o relato inicial de uma sertaneja com 65 anos de idade. Sem mais queixas refere ser sedentária, mas, já deu muito duro na roça.

É uma figura bonita com pele castigada pelo sol forte do sertão baiano. Quer, por que quer, fazer uma endoscopia digestiva.

Feita a sua vontade, constatou-se um exame normal.

Após uma explanação sobre o que é gastrite e o que significa desconforto abdominal, insônia e sedentarismo e principalmente o que são emoções e a sua importância sobre as alterações no funcionamento de todo o corpo humano.

Medicada com antidepressivo e orientação para aprender a administrar perdas valorizando os ganhos ao longo da vida, saiu motivada.

Retorna seis meses depois, como combinado, referindo estar bem e, não mais sente os incômodos “gástricos” que iam e voltavam.

Refere estar dormindo bem, esta fazendo caminhadas todos os dias e fez uma pequena horta conforme lhe foi sugerido, também aceitou outra sugestão, e está plantando rosas.

Agradecida, me presenteou com dois mamões, que, constatei depois, eram deliciosos.

Eduardo Leite

eduardoleite1949@gmail.com

CÂNCER DE ESTÔMAGO, RELATO DE UM CASO.

É o câncer de estômago uma das doenças mais graves do aparelho digestivo e de péssimo prognóstico (resultado).

Os agentes causais mais significativos vão desde certos alimentos, mau hábito alimentar, tabagismo, álcool, estresse e depressão.

Nos últimos 15 anos muitos estudos sugerem que a bactéria Helicobacter Pylori, seria um agente importante na formação do câncer gástrico.
Estes estudos têm causado muita polêmica no mundo da gastrotroenterologia gerando grandes divergências entre os cientistas.

O que se tem por certo é que: o estresse, a depressão e uma alimentação rotineira rica em alimentos condimentados, defumados e o uso exagerado do sal, contribuem e muito para aumentar em mais de seis vezes as chances de se desenvolver o câncer gástrico.

Vejamos o caso desta paciente, R.E.M, 84 anos, refere que teve úlcera gástrica há três anos e que ficou boa, comprovada com endoscopia digestiva após um ano.
Queixa-se da falta de apetite, chamava a atenção à tristeza e fácies de desânimo da paciente, peso mantido e sem sinais de anemia.

Perguntado por que estava tão triste, respondeu que após a morte do filho caçula há dois anos nunca mais soube o que era alegria e começou a chorar.
Na endoscopia evidenciou-se uma lesão ulcerada cujo exame anatómo patológico evidenciou câncer de estômago.

Temos certeza que, se esta paciente tivesse um acompanhamento psicológico após a morte do seu filho, este câncer, não teria se desenvolvido.

Para nós, os fatores emocionais ou existenciais mal resolvidos ,contribuem para uma degeneração celular que poderá levar ao desenvolvimento de um câncer , não só no estômago mas em qualquer outro órgão do nosso corpo.

Eduardo Leite

eduardoleite1949@gmail.com

POR QUE ADOECEMOS ?

A cada dia os diversos meios de comunicação noticiam avanços na medicina e na farmacologia, novos equipamentos médicos, cirurgias inovadoras, tratamentos ditos revolucionários e novas drogas.

Estas notícias, é claro, são bem vindas e elevam a esperança de cura nas pessoas. Mas, muitas dúvidas nos inquietam .

Porque apesar de tantos avanços, aumenta cada vez mais o número de doentes e o que é pior, cada vez mais, bactérias e vírus tornam-se cada vez mais resistentes?

O assunto é polêmico e envolve cifras de trilhões de dólares em todo o mundo. Só para citar um destes temas polêmicos, exemplificamos o maior absurdo na medicina mundial: a falta de padronização de condutas.

É a falta de padronização a responsável por desperdício de bilhões de dólares-ano em todo o mundo, só em uso indevido de antibióticos.

Se formos citar os absurdos que existem nos outros tratamentos, principalmente no tratamento das gastrites e úlceras duodenais e gástricas, relacionaríamos outros bilhões de dólares-ano, assim como no tratamento das gripes, das amidalites, das sinusites e outras doenças.

A falta de conscientização sobre a importância do conhecimento da mente humana deveria ser reparada já no ensino infantil, através de metodologia especifica para o esclarecimento das potencialidades da mente.

A atividade física deveria ser esclarecida e fomentada em todas as escolas primarias, secundarias e também nas universidades.

O ensino médico deve ser voltado para a realidade sócio-econômica de cada região e principalmente direcionado para a padronização de condutas, evitando que cada médico se sinta o dono da verdade.

A falta deste incentivo à prática esportiva leva a formação de uma nação sedentária, com predisposição à obesidade, doença reumática, cardiológica, depressão, diabete, hipertensão e câncer.

Havendo um direcionamento na escola infantil, primária, secundária e universitária, sobre qualidade de vida e controle da mente, resultaria num país com habitantes sadios, produtivos e imunes a doenças.

Eduardo Leite

eduardoleite1949@gmail.com

A DOENÇA

Por muitos anos, o conceito de saúde, era a ausência da doença. Mas, afinal o que é a doença? Podemos defini-la como alteração no corpo e na mente, causada por diversos fatores.

Existem inúmeras causas de doenças, mas, vamos nos reportar às doenças mais comuns e a razão pela qual somos acometidos com mais freqüência . Para isso, é importante que saibamos como funciona o nosso corpo e a nossa mente.

Somos formados por órgãos que compõem os sistemas, estes órgãos, trabalham em conjunto, pondo a máquina humana em funcionamento. Para tal, uma alimentação adequada é fundamental, assim como atividade física e harmonia existencial.

Vivemos num mundo moderno e comercial, onde, o que mais importa é vender. A indústria alimentícia, até então, preocupa-se única e essencialmente em vender cada vez mais, e, para isso, investe em sabor, fragrâncias e praticidade que envolva cada vez mais os consumidores, induzindo-os a consumir gorduras, sal e açúcar, estes os grandes vilões dietéticos.

A praticidade da vida moderna leva a sociedade ao sedentarismo, com escadas rolantes, transporte fácil, controle remoto e outras tantas comodidades, levando a formação de uma geração de sedentários.

Como se não bastassem tatos maléficos da modernidade, a indústria farmacêutica e a formação inadequada das escolas médicas induzem à população a consumir cada vez mais, drogas e mais novas drogas.

Esta feita o tripé da base na formação das doenças: má alimentação, sedentarismo e uso exagerado de medicamentos.

Agora vem a mais complexa contribuição na formação das doenças: administração emocional, agora, o quarteto das patologias está formado: má alimentação-sedentarismo uso de drogas e a má administração emocional.

A máquina humana é também uma usina química de alta complexidade, pois, desenvolve e transforma milhares de substancias, das mais diversas e complexas, como hormônios, enzimas, eletrólitos, etc.

O mais importante meio de defesa do corpo humano são os anticorpos, produzidos por esta espetacular máquina-usina-química que é o ser humano.

E, para esta maravilhosa máquina funcionar bem é importante uma integração entre a fonte geradora de energia, os alimentos, a fonte processadora dessa energia, o corpo e a fonte das emoções, a nossa mente.

Como vivemos numa sociedade consumista, sedentária e com uma assistência médica, na sua grande maioria equivocada, resultamos numa legião de doentes, cada vez mais, dependente de drogas e de difícil controle.

Ter uma alimentação equilibrada, mastigando bem estes alimentos e comer moderadamente, aliando atividade física diária e equilíbrio emocional, viveremos mais e dependentes cada vez menos de drogas e outros tratamentos médicos.

Eduardo Leite

eduardoleite1949@gmail.com

PONHAM OS PEITOS PARA FORA.

Não restam dúvidas, o ser humano evolui muito e continua evoluindo em vários segmentos. Na ciência, por exemplo, a sua evolução é incontestável.

Na ciência médica, no tocante aos grandes avanços tecnológicos, temos tido vitórias grandiosas, principalmente nos meios de diagnóstico e cura de algumas doenças.

Sentimos, no entanto, poucos avanços na área da psicologia, principalmente um melhor aprimoramento neste segmento e a sua importância no curso médico, afinal somos só corpo? E a nossa mente? E o controle das nossas emoções?

Por que damos pouca importância a tão significativo segmento? Será falta de apoio?Será por que não vende remédio?

Evoluímos realmente ao longo dos séculos? Se olharmos para o tempo dos nossos primeiros ancestrais, não teremos dúvidas.

Saímos das matas, dominamos o fogo, polimos as pedras, manipulamos cipós e construímos os nossos primeiros instrumentos de caça, aprendemos a nos proteger do frio e dos nossos predadores.

Descobrimos o sal, a importância da união nos levou a formar os primeiros grupos, as tribos.

Descobrimos o cultivo da terra, dominamos a palavra e criamos os livros, descobrimos novos mundos e trocamos conhecimentos.

Construímos o mundo moderno e continuamos a crescer, mas, continuamos bárbaros, injustos e cruéis, como se não tivéssemos evoluído!

Será que realmente evoluímos? De que adianta tanta tecnologia, de que adianta escrever tantas leis se continuamos bárbaros?

De que adianta termos uma agricultura tão avançada se milhões de pessoas morrem a cada dia de fome neste mundo, dito tão desenvolvido?

O homem realmente evoluiu na conquista exterior, mas, no seu interior continua ainda um bárbaro, que, com certeza tem muito por evoluir.

Nunca se teve tanto câncer de mama como nos últimos 50 anos e nunca se evoluiu tanto na ciência médica como nos últimos 50 anos.

Campanhas nos diversos meios de comunicação bancada por diversas entidades alertam as mulheres para fazerem o auto exame nas mamas e contam com o entusiasmo dos mastologistas e clínicas de mamografias para que, anualmente façam mamografias.

Afinal, o que causa o câncer de mama?Por que, com tanto avanço, novas drogas quimioterápicas e modernos equipamentos de radioterapia e este câncer na sua grande maioria retorna?

O mais importante é diagnosticar e tentar um tratamento mutilante e extremamente caro ou investir contra a principal causa deste mal tão temido? O mais racional é descobrir ou evitar?

O câncer de mama como a maioria dos cânceres tem sua origem nas alterações das emoções existenciais.

É portanto ,o câncer , uma doença de base emocional.

A ciência e os médicos têm que evoluir por este caminho, estudando cada vez mais o emocional e as conseqüências que resultam em alterações orgânicas no indivíduo.

É a mama a referência principal na sexualidade feminina é o seu ponto de referência na conquista, sedução e sexualidade.

Antes, nos primórdios da espécie, era a mama uma glândula para amamentar e preservar a espécie.

Evoluímos e mudamos o nosso padrão de beleza, passamos a valorizá-la como marco da sedução.

Mas, este marco, como qualquer outro segmento do corpo, sofre as marcas do tempo, tornam-se flácidos e deixam, com o passar da normalidade do tempo, de ter o esplendor e brilho sedutor da juventude.

Que faz a mulher, quando o seu referencial de sedução deixa de brilhar?

As que podem, recorrem à cirurgia plástica, mesmo assim o tempo vence e elas, se escondem, já não usam roupas decotadas, se despem no escuro e tentam amar e serem amadas na penumbra.

Ter vergonha de si mesma é rejeitar-se, é anular-se, é envergonhar-se, é triste, muito triste a própria rejeição...

Uma alteração celular que venha a desenvolver um câncer não depende de um só fator, mas, a falta de controle emocional que é a mesma coisa de falta de conhecimento da sua potencialidade é o maior agente cancerígeno que podemos constatar.

Muito mais importante do que os avanços e conquistas na ciência médica são as descobertas das potencialidades próprio ser do ser humano.

Quer evitar câncer de mama? Seja feliz , comece descobrindo você dentro de você e ponha os seus peitos para fora.

Eduardo Leite

eduardoleite1949@gmail.com